Esclarecimento: “Vereadores alvo de
arresto”
A propósito da
referida notícia publicada hoje, 6 de julho, no DN Madeira, vimos alertar para
várias imprecisões propositadas, que mais não são do que uma tentativa de
lançar dúvidas sem fundamento, constituindo uma tentativa de vitimização,
aliás, estratégia recorrentemente utilizada pelo entrevistado, desde sempre um
hábil utilizador da tática do “coitadinho”.
Sem entrar na
discussão da “Quinta Escuna”, importa, no entanto, referir que, em nosso
entender, o projecto permitiria a modernização da cidade de Santa Cruz, que
poderia contar, hoje, com serviços mais bem instalados, como o Tribunal, a PSP
e a Junta de Freguesia, entre diversos outros que importaria centralizar e
emprestar devidas condições de funcionamento e de acesso aos cidadãos.
Aquando da discussão
levantada pelos, agora, queixosos, a posição da Presidência e vereadores PSD,
sempre foi clara e objectivamente a reapreciação e renegociação dos montantes
de renda e outras condições, tendo em conta que, sem sombra de dúvida,
benificiaria os serviços e os munícipes de Santa Cruz.
Mas no caso
presente, no que concerne à notícia em apreço, importa realçar e vincar
claramente que o PSD e os seus eleitos, nada têm a ver com o processo de
arresto.
Este processo, que
já tem mais de um ano, foi instaurado pelo promotor do projecto e proprietário
do terreno em causa, algo que não foi referido na notícia e que, clara e
inequivocamente, desmistifica a vitimização e invalida a tentativa de
responsabilizar o PSD.
Mais, esclarecemos
que o arresto não significa a retirada de quaisquer bens. Os “sofás” de
protagonista da notícia, são inteiramente do entrevistado e de todos os seus
vereadores.
Foram eles os
responsáveis pela quebra de um contrato, sem quererem discutir as sugestões já
referidas, numa atitude que foi, já na altura, claramente identificada como
prepotente e com objectivo único de deterem um qualquer marco que pretendem ser
histórico, ao invalidarem algo aprovado pelo PSD. Foi claro a todos quantos
assistiram às reuniões que redundaram nesse anulamento, para além do
“espectáculo de vitória” que se seguiu na comunicação social.
Porque tudo isto é
claro e não pode ser escamoteado ou disfarçado, não venha o “vitimizado”
referir-se à divida do Município, numa tentativa de desviar o foco da atenção
para o assunto mais em voga na nossa sociedade global. É fácil parecer
entendido falando em divida de uma qualquer instituição publica, avançando um
valor global, mas não referindo qualquer solução tecnicamente válida e
exequível.
Mais, não pode
passar em claro que também ele detém responsabilidades nesta dívida, porque
além de ser o vereador com mais mandatos em Santa Cruz, aprovou o orçamento que
já demonstra claramente esta situação financeira, algo que ocorreu por
unanimidade.